Como funciona :
Os participantes, de
mãos dadas, formam um círculo e cantam uma cantiga. Em geral, todos
seguem o que sugere a música, como girar para a esquerda ou para a
direita, levantar ou abaixar. Existem variações em que um dos
integrantes fica no meio da roda e tem de sair dela, por exemplo. Farinhada, Ciranda Cirandinha, Cipozim, O Limão Entrou na Roda, Corre Cotia, Olha o Macaco na Roda e Fui à Espanha são algumas das cirandas mais tradicionais do Brasil.
Origem:
Embora as cantigas de roda
de diferentes povos tenham caráter universal e façam parte da cultura,
acredita-se que a influência africana tenha sido fundamental para a disseminação das cirandas em solo nacional.
Por que propor:
Para que os pequenos aprendam a coordenar movimentos com o ritmo e as mensagens das cantigas.
Como enriquecer o brincar:
■ Converse com a turma, depois de brincar, sobre as palavras citadas
durante a canção e seus significados para que eles compreendam melhor os
comandos citados.
■ Pesquise com o grupo referências nacionais das cirandas, como Lia de Itamaracá, de Pernambuco, para enriquecer o repertório.
■ Participe da roda tornando-se um ponto de referência para os que ainda não sabem o que fazer.
O erro mais comum:
■ Segurar as crianças pelos braços para ajudá-las a executar alguns movimentos. O ideal é se limitar aos comandos verbais, explicando os passos da brincadeira com calma.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincadeiras-roda-613305.shtml
Este Blog tem como objetivo relatar sobre minhas observações realizadas no ambiente escolar e também relatar sobre o meu tema para o TCC: Qual a importancia do brincar para crianças de 3 a 4 anos na Educação Infantil.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Por que brincar é importante para as crianças pequenas
Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. "Os primeiros
questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos,
brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez,
formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.
Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-importante-criancas-pequenas-612994.shtml
No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.
Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-importante-criancas-pequenas-612994.shtml
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Sejam bem vindos!
Caros amigos, espero que gostem do meu blog e que ele possa fornecer algumas informações que seja de seu interesse. Obrigada!
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